sexta-feira, 11 de maio de 2018

A EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS DEVE TER ORIGEM NA FAMÍLIA, EM CASA

É muito comum ouvir que o jovem toma direções erradas na rua, com os amigos, na escola ou nas faculdades. Mas a realidade é que a educação familiar é a que deve prevaler na formação de cada criança, de cada jovem. A educação familiar educa para a vida, a escola ensina para capacitá-los. 
Se os princípios da boa conduta são ensinados em casa, é muito mais difícil que haja qualquer desvio do comportamento que os levem a trilhar o mau caminho. Em muitos casos é mais simples alegar que a rua é o inimigo número um dos bons pais, do que os bons pais admitiram que falham em casa. E que a falta de regras diárias básicas desencadeiam a realidade indesejável. 
Os pais ou educadores de crianças e adolescentes tem a responsabilidade de proporcionar às crianças uma educação que lhes permita rejeitar tentações ou convites tóxicos a que eles estão sujeitos longe de casa.
A primeira coisa que pais devem estabelecer é uma educação baseada no amor e no respeito que deve prevalecer nas relações dentro e fora de casa. Este tipo de orientação permite à criança a segurança de que ela necessita para ser capaz de resolver situações diferentes em que ela pode encontrar fora de casa. Quando transmitimos qualidade e atenção nas relações com ou outros isso deve ser carregado com os ensinamentos transmitidos desde a primeira infância.
Quando uma criança tem uma forte autoestima assume as responsabilidades relacionadas com a sua idade. Desejam participar, aprender a compartilhar e sua opinião começa a se tonar importante em casa. Ela pode - no momento em que a idade e maturidade permitirem - enfrentar a vida como aprendeu em casa. E será muito mais fácil não ter problemas associados a certo tipo de pessoas que a desviará do bom caminho.
Uma educação familiar baseada assim vai prepará-la para reagir diante de situações que possam pôr em perigo o seu bem-estar. A autoestima não é desenvolvida em outro lugar senão dentro da própria casa. De dentro da casa para dentro da criança. De dentro dela para transbordar mundo a fora.
Um jovem que, em casa, é amado e adequadamente tratado em suas necessidades emocionais, que não tenha sido vítima de rejeição e maus tratos, que não foi agredido físico e emocional durante sua curta infância e adolescência, possivelmente ele terá autoconceito para tomar as decisões alinhadas ao seu bem-estar e dos demais. 
Para que isso ocorra deve ser dada a ele a informação suficiente desde a tenra idade. Esta é uma forma de ajustar a sua capacidade compreensiva do meio em que vive à sua educação familiar. Por fim, considerar os potenciais riscos que possam impedi-lo de se perder. Fato que pode ser evitado por meio de uma comunicação capaz de lhe dar absoluta confiança e a imprescindível segurança para se posicionar em situação adversa. Se a educação familiar for amorosa e consistente do ponto de vista da confiança em seus educadores familiares, seu filho não se perderá nas ruas.  
Mas que essa educação seja transmitida sem pressão ou chantagem emocional. O amor de casa deve ser incondicional, independente do comportamento, notas do colégio ou faculdade ou qualquer outro fator. O amor em casa deve estar sempre disponível e isto deve ser absolutamente claro para a criança. Somos todos diferentes um do outro, cada cabeça é um mundo, e isso fica mais evidentes durante as primeiras idades. 
O que deve ser de entendimento geral, em casa, principalmente para o menor, é a prática necessária de carinho, apoio para sentir-se amando e respeitado. E, principalmente, a criança ou adolescente deve ser parte de um núcleo familiar que  some para todos. Portanto, a coisa mais simples é perceber com os olhos, falar com o coração, e caprichar nos afagos. Ou diretamente dizer "eu te amo". Assim podemos resumir os cuidados que podem fazer a diferença nos caminhos que os filhos percorrerão.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

FUNCEME RECEBE INSCRIÇÕES PARA CONCURSO PÚBLICO

Estão abertas as inscrições para o concurso da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). De acordo com a assessoria de impressa do órgão, o período de inscrições vai se estender até as 23h59min do dia 06 de junho e somente pela internet por meio do site da organizadora do concurso, no caso a Uece. 
São ofertadas 40 vagas de nível superior para os cargos de Pesquisador e Analista de Suporte à Pesquisa, a serem lotados na sede da própria organização, em Fortaleza. A taxa de inscrição é de R$ 130,00 para ambos os cargos. 
As vagas serão divididas nas seguintes especialidades: Recursos ambientais, Recursos Hídricos, Meteorologia, Monitoramento e Informática, no cado de pesquisador; Ciências contábeis e administração para o cargo de Analista.
Para quem desejar isenção de taxa de inscrição, também deve solicitar por meio da página do concurso na internet até esta quinta-feira (10). Os documento necessário também serão listados no edital. O certame tem validade de 02 anos.  *Edital e inscrições aqui. 

segunda-feira, 7 de maio de 2018

PAIS QUE NÃO DISCIPLINAM OS FILHOS TERÃO QUE SUSTENTÁ-LOS A VIDA TODA

Içami Tiba foi um médico psiquiatra, colunista, escritor de livros sobre educação, familiar e escolar, e palestrante brasileiro. Professor em diversos cursos no Brasil e no exterior, criou a teoria da Integração Relacional, que facilita o entendimento e a aplicação da psicologia por pais e educadores. 
Em trecho do seu livro Pais e Educadores de Alta Performance, Içami Tiba fala de como pais que não impõem regras e disciplina aos filhos, gera adultos que serão sustentados pelo resto da vida. 
Içami Tiba elaborou 31 frases que todos os Pais devem questionar se estão agindo de tal forma:
01- Fazer pelo filho o que ele próprio pode fazer sozinho;
02- Deixar de cobrar obrigações que ele tem de cumprir;
03- Engolir contrariedades, respostas mal-educadas, desrespeito aos outros;
04- Permitir que o filho imponha suas vontades inadequadas a todos;
05- Concordar com tudo o que o filho faz e diz só para não contrariá-lo;
06- Acreditar que "o filho não mente" ou "ele nem sabe o que faz";
07-  Permitir que o filho gaste o dinheiro do lanche em outras coisas;
08- Assumir para si as responsabilidades sobre o que o filho faz;
09- Silenciar quando percebe que o filho falsificou a assinatura dos pais;
10- Repetir muitas vezes a mesma ordem;
11- Dar tapas ou "surras pedagógicas";
12- Ser conivente com suas deliquências;
13- Aceitar notas baixas, tarefas feitas de qualquer jeito;
14- Terceirizar a educação dos filhos;
15- Ignorar o lixo que o filho jogou no chão;
16- Permitir que os filhos dentro de casa façam o que não devem fazer no ambiente social;
17- Incentivar e tirar proveitos pessoais de qualquer vantagem que tiver;
18- Justificar as falhas dos filhos como erros dos outros;
19- Tolerar mentiras, traições, pequenos furtos etc;
20-  Minimizar o cumprimento de regras, ordens e combinações  estabelecidas;
21- Inventar desculpas por falhas próprias;
22- Mudar as regras existentes para favorecer os filhos;
23- Permitir que experimentem drogas;
24- Fingir que não percebei a ingratidão e o abuso que os filhos cometeram;
25- Instigar superioridade religiosa, financeira, familiar, sexual e etc;
26- Dividir o mundo em pessoas espertas e burras;
27- Ser cúmplice e conivente nas transgressões e contravenções dos filhos;
28- Colocar o filho acima de tudo e de todos;
29- Ajudar o filho  a "colar" nas provas;
30- Fazer a lição de casa dos filhos;
31- Ameaçar ou agredir professores ou pais dos amigos do filho por erros que são dele.